sexta-feira, 13 de agosto de 2010

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A bateria acabou na parte mais emocionante da música, como sempre. “Droga”, ela pensou. Ouvir música, nos vinte minutos que devia esperar até chegar a faculdade sempre era sua melhor fuga, e uma espécie de mágica que fazia seu tempo passar mais rápido e melhor. Desligar o aparelho significava voltar para realidade, encarar o...

Até que ela o percebeu. Era um perfume familiar, envolvente, que trazia memórias de momentos alegres, abraços, e a falta. Sem ver o resto de quem carregava o perfume, lembrou de outro rosto, quase perdido entre tantos outros. Não era amor – nunca tinha sido – mas sim respeito, crescimento, confiança e, no fundo, amizade. Mas aquele perfume a lembrou da vontade de tentar, pois não são apenas os bons relacionamentos que provocam mudanças.

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