Ela fechou o arquivo, e suspirou. Era mais uma daquelas correntes que contam uma história bonita, que às vezes arranca algumas lágrimas até que, no ápice pede para encaminhar para todos os amigos, quebrando todo o encanto. Ela não enviaria – nunca enviava -, mas dessa vez era diferente. A história tinha ficado gravada em seu coração, e ecoava em seu ouvido. O urso, que não queria largar a panela de melado era ela – ela com sua mania de se apegar a coisas que só queimavam suas mãos, ela que se deixava levar pela imaginação ao sentir o cheiro do conteúdo da panela, ela que sempre quisera tudo na hora...
“Não, dessa vez não”, ela pensou. “É tempo de esperas”.
Meu nome não é Luciana
Há 5 anos
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